sexta-feira, 21 de julho de 2000

Justiça no Brasil...



Os arqueólogos estudam o Homem Primitivo e já conhecem
as armas rudimentares que usavam para caçar e entrar
em combate com seus semelhantes. Bastava acreditar em
um direito e a violência explodia na lei do mais forte
e capaz fisicamente. O tempo foi passando e a humanidade
criou regras de comportamento e convivência. A civilização
trouxe os princípios da Justiça como mediadora dos instintos
selvagens do ser humano. Acredita-se em um direito e busca-se
as instituições, evitando-se agredir o oponente como nas
cavernas. Hoje, no tempo do homem tecnológico, a Justiça é
lenta, ineficiente e injusta. O cidadão espera o tramitar
jurídico obediente, mas olhando para o machado de pedra e
identificando-se com seu antepassado mais longinquo.

sexta-feira, 9 de junho de 2000

Desemprego...

A minha adolescência e juventude foi de
muita leitura de todos os gêneros, inclusive
ficção científica. Os escritores previam um
futuro em que as máquinas substituiriam o
Homem em atividades repetitivas, perigosas
e sem criatividade. Hoje, um operador
bem treinado com um computador e robôs
montam centenas de automóveis; uma secretária
programa seu fax para o envio automático
e vai almoçar. O Homem conseguiu
ferramentas para trabalhar menos,
mantendo e aumentando a produção. A redução
da jornada de trabalho é uma conseqüência
lógica, desde que não se remunere
menos o trabalhador. Estamos na era do automatismo
e com a mentalidade trabalhista
do início da Revolução Industrial.

Márcio Mourão: mmvip@terra.com.br