quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O automóvel...



O sonho do homem em deslocar-se com liberdade e agilidade evidencia-se desde os primórdios da civilização. Domesticar animais para o transporte e inventar máquinas cada vez mais rápidas e confiáveis fez do bípede um motorista ao redor do mundo. As metrópoles, como o Rio de Janeiro, cederam espaço, preferência e riquezas ecológicas para nossos carros, ônibus e caminhões. Possuir um carro, sonho dourado de consumo, símbolo de "status" e prestígio social. Hoje, lemos nas manchetes, como uma vitória da indústria e da economia, venda de automóveis "como nunca se viu neste País...". Claro está que se um número enorme de veículos passa a circular e poucos deixam de rodar, o colapso será breve. Sem contabilizar os problemas ecológicos de aquecimento global e poluição. Autoridades parecem desistir de qualquer tentativa de solução, talvez percebendo o óbvio, desestimular e concientizar que a propaganda enganosa do carro potente desfilando nos anúncios sempre sozinho nas ruas é um blefe, um suicídio urbano. Mais uma vez a espécie vai ter de perder a arrogância do individualismo para poder avançar e sobreviver nas nossas grandes cidades.

3 comentários:

  1. De fato, a grande quantidade de veículos transforma o trânsito das metrópoles num verdadeiro caos... Como moradora de botafogo, um bairro rodeado de escolas particulares e ricas, vivo esse caos todos os dias quando, a maioria dos alunos se ultilizam dos seus motoristas/carrões particulares para chegarem e saírem da escola.
    É só um exemplo da arrogância e do individualismo que você comenta...Poluição então, nem se fala...E tudo isso na cara da prefeitura.

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  2. Mais um vez, parabéns pelo assunto abordado...infelizmente para muitos o TER é mais importante que o SER, não se importantando que o o resultado de suas atitudes influienciem a vida de outras pessoas..Ah! e o governantes.. bem esses... sem comentários...alheios a tudo...
    Abraços

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  3. Márcio,
    Este é mesmo um assunto muito preocupante. Acredito em investir no transporte coletivo seja o principal nas grandes metrópoles. Bicicletas, metro, etc... No caso dos carros particulares, deve-se incentivar os pequenos, econômicos e não poluidores. Pra que estas gerindonças enormes (tipo utilitários a diesel) nas ruas das grandes cidades?

    Vera Jardim

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