terça-feira, 22 de julho de 2008

Lei Seca...


Os veículos automotores são máquinas que ainda dependem das reações humanas. A automação governa grande parte das nossas atividades, inclusive aviões computadorizados e navios via GPS. Nossos carros ainda não. A Lei Seca pretende coibir a arrogância de que, alcoolizado, podemos dirigir prudentemente. A expressão "Beber Socialmente" sempre foi usada como forma de abrandar os efeitos do álcool, parâmetro etílico difícil de quantificar. Ampliando a visão do problema, captamos que se o indivíduo não está apto a dirigir, também não o estará para atravessar uma rua na faixa e com cuidado, gerando casos de atropelamentos e mortes. Difícil entender este custo benefício, o da bebida alcoolica, mas impossível polemicar com o prazer. Fato concreto é que menos desastres, menos mortes, menos espancamentos em casa e menos custo social para uma sociedade mais sóbria. Bafômetros e fiscalização são importantes, assim como policiais corretos e treinados. Entretanto, o melhor é compreender que podemos e devemos celebrar a vida, sem o entorpecimento de drogas lícitas ou ilícitas, degustando a vida e preservando a integridade do semelhante.

2 comentários:

  1. Não entendi até agora o porquê da polêmica sobre o assunto. Muitos se sentem no direito de ficar bêbado e menosprezam o direito que os outros têm a vida. Sem contar que um acidente gera um gasto enorme para os cofres públicos (nosso dinheirinho). Infelizmente, apenas dizer que não se pode beber e dirigir, não é suficiente. Os números de acidentes envolvendo pessoas alcoolizadas demonstram isso. Particularmente, fico muito satifeita com a Lei Seca. Resta saber se sua aplicação será eficiente e eficaz, o que não me parece nada simples, diante dos nossos costumes... A sociedade se reeducará nesse sentido?

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  2. Para ser imprudente e inconsequente no trânsito, quer seja como condutor de um veículo, de um ciclomotor ( "moto" ), de uma "byke", ou simplesmente como pedestre ( são inumeros os atropelamentos de "embriagados" - cerca de 45% das vítimas ), não é preciso necessariamente estar sob o efeito ( ou defeito ? ) do "abuso" ( altíssimas doses ) da ingestão de bebida alcoólica; pois, que, uma pequena dosagem de "etanol"( que muitos acreditam "não ter problema" ), que concentra-se de modo particular no cérebro, associada a fadiga/sonolência ( aquela lombra da sexta à noite - após um dia de trabalho/faculdade + balada ), e , quiçá, alguns déficits visuais ou auditivos ( que passam na prova do detran ), podem transformar qualquer "bom condutor" num "kamikaze".
    Excelente "post", Márcio!

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