domingo, 25 de janeiro de 2009

Metralhadoras do bem...


Hoje, Sábado, 24 de janeiro de 2009 amanhecí ouvindo o matraquear de metralhadoras e fuzis na favela, rotina já macabramente absorvido por moradores relativamente próximos a estas comunidades. Apurando os ouvidos, percebí que o matraquear era de britadeiras moldando o cimento em obras do Metrô e do Pac morro acima. Uma esperança brotou no meu já combalido amor próprio carioca. Como é bom ouvir o matraquear do progresso, o barulho do poder público, tendo como instrumento o meu dinheiro, o nosso dinheiro, de impostos e obrigações tributárias. Quando gestores corretos empreendem, um trator de ordem e civilização abafa a promiscuidade, a bagunça, o abandono social. Metralhadoras e fuzis são substituídos por trabalho, melhoria de vida do cidadão e paz no coração quando percebo obras que servirão ao rico e ao pobre, indistintamente. Como apregoa certo líder mundial, "Nós podemos" também. É só fazer o certo, o correto, a lei imperar. Acordem-me bem cedo, sempre, mas com o matraquear das máquinas, nunca mais com o espocar das metralhadoras e os gritos dos inocentes. Nós também podemos...

Um comentário:

  1. Bem eu desejava que pudessem. O Rio e a esmagadora maioria dos seus habitantes não merecem o clamor das armas, sim as delícias que a "cidade maravilhosa" ainda oferece. Mas como tudo começa no berço, na Educação e na igualdade e fraternidade, tenho as minhas sinceras duvidas.

    Solídário, me despeço.

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