sábado, 8 de janeiro de 2011

Eu vou de Táxi...

O cidadão sintonizado com a atualidade e em parceria com o que as autoridades apregoam, procura deixar seu automóvel em casa e busca alternativas para seu deslocamento. Ao me deslocar de um bairro para o outro, na zona sul carioca, fiz sinal para um táxi em Botafogo. Como de hábito, ao entrar no veículo, perguntei o nome do motorista e fiquei apavorado quando notei seu total estado alterado, por álcool ou drogas, não permitindo pronunciar seu nome corretamente. Imediatamente, antes do veículo arrancar, abrí a porta e desejei que seguisse com Deus, única atitude naquele momento de incredulidade. Já na calçada e arrependido de deixar meu carro na garagem, refletí na possibilidade do passageiro ser um idoso, um adolescente ou cidadão sem meu reflexo imediato de deixar o veículo conduzido por um motorista dito Profissional. Já lí nos jornais algumas reclamações de leitores que relatam que a lei seca não fiscaliza os Táxis. Sou favorável que a lei seja observada por todos os motoristas, indistintamente, punidos exemplarmente quando em delito. O Cidadão consciente espera responsabilidade de todos no sentido de poder confiar a sua integridade e de seus familiares nestes prestadores de serviços. Como em toda classe profissional, também sou testemunho de zelo e carinho para com seus passageiros, como no caso de transporte da minha mãe, 85 anos, em que o motorista deixou o volante e ajudou-a a sair do carro. Mais uma vez ressalta-se a importância da fiscalização séria, sem corrupção, das nossas autoridades de trânsito. Afinal, gestores do poder público também tem familiares e a roleta está nas ruas...