quarta-feira, 9 de abril de 2008

Celular ao volante...


Hoje presenciei uma cena lamentável. Em plena Avenida Atlântica, Copacabana, Rio de Janeiro, 11:30 hs. Embarquei em um ônibus comum urbano e o motorista estava em animado papo via celular. Uma senhora idosa acionou o sinal de parada e, ao tentar descer a escada de saída, o motorista não acionou a porta, distraído com a conversa ao celular. Pior, arrancou novamente sem que a idosa descesse. Gritos, pedidos em brados ao motorista e, finalmente, a pessoa desembarcou metros depois do seu ponto.........nenhuma reação efetiva dos passageiros, mesmo alguns indignados com o fato sabidamente proibido. E assim vamos, sem fiscalização das autoridades e sem repressão da própria sociedade, grupo interessado em última análise na segurança própria..........triste cidade, triste País.....

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Motorista de ônibus...


A necessidade das pessoas deslocarem-se para o trabalho e lazer na cidade do Rio de Janeiro, nos últimos anos, provocou um aumento de tráfego insuportável para a escala atual de fluxo e infra estrutura viária. A percepção da própria população que deve priorizar o transporte público, esbarra em uma realidade precária e desconfortável. Salvo meritórias exceções, os motoristas atuam de maneira irresponsável e violenta na condução do veículo, transitando em velocidades incompatíveis com a segurança e cautela de quem transporta crianças, idosos e portadores de necessidade especiais. Cotidianamente, a imprensa noticia que o profissional perdeu o controle do veículo causando ferimentos e mortes no trânsito. Basta uma pequena viagem pela cidade e observa-se o despreparo e arrogância de muitos condutores perigosos, impunes na grande maioria das ocorrências. Se pretendemos induzir conscientemente os cidadãos da importância vital da utilização do transporte público, obrigatoriamente temos de educar e punir profissionais que colocam em risco as pessoas diariamente. Motoristas e também as Empresas, algumas delas exigindo escalas desumanas e ilegais. Deixar o carro na garagem, não pode representar risco de acidentes para o cidadão contribuinte e colaborador na diminuição do caos urbano.