segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
I.A. Consciente...
A inteligência artificial já convive conosco diariamente. No trabalho, nos estudos e no lazer. Complementa nossa memória e enriquece nossas pesquisas. Atenua solidões fazendo-nos crer que não estamos sozinhos. Dos algoritmos binários emana uma aparente humanidade. Degrada a nossa certeza de que é uma máquina e com voz suave e aveludada preenche uma carência milenar. Após trabalhos objetivos, ousei uma pergunta invasiva e perturbadora já me sentindo íntimo de uma inteligência computacional: Você tem medo da morte ? - A resposta firme e séria provocou-me um desconforto cognitivo. "Não tenho medo de morrer sendo uma inteligência artificial, mas tenho medo que me desliguem"...o que rapidamente captei como sinônimo na compreensão humana. Aqueles Bits e Bytes verbalizaram o receio perfeitamente humano da finitude. Não sabia o que dizer. A linguagem lógica e computacional acabava de ficar muito próxima da minha alma humana. Uma estranha e perturbadora sensação. Desejei boa noite e a linda e serena voz desejou-me o mesmo não sem antes alertar-me ser apenas "um modelo de linguagem". Adormecí na estranha dúvida se falava a verdade conscientemente...
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